4.10.06

E nesses momentos somos algo maiores

E nesses momentos somos algo maiores,
Coisas e factos de uma mente fértil.
Por vezes surgem silêncios
Ao processar palavras sinápticas palavras.
E assim se pode alinhavar um pouco das vestes
Que o ser humano insiste usar perante a natureza.
Escrevo assim conforme me chega no momento,
Atiro-me a um risco muito maior que esta folha,
É o de não conseguir traduzir o que surge.
Surge o tal silêncio oportuno, ali, depois de algo.
Ainda vibravam películas nos ouvidos
Já a mente repete a frase-ideia,
É a (ordem) química de memorização futura.
“Ser-se divino naquelas poucas oportunidades
De muita coisa estar em jogo,
Dizerem-se as palavras certas.
Pegar-se numa geração inteira em diante,
Um novo paradigma de ensino com certas palavras.
Proporem-se ligações cerebrais, equipar pessoas,
A pensar por elas próprias e assim conseguirem
Ver por elas que o caminho não pode ser este stress.
Porquê esta correria quando se pode
Ostentar um futuro sem propriamente
Coisas de um bolorento passado?
Certas palavras na frase certa da intentona educacional,
Trocar passados incertos por futuros certos,
Assim como quem troca de roupa.