27.11.07

Pense!

A economia oculta um facto
Não menos aterrador.
Porque lutam eles por crescimento eterno?
Ter mais do que tu
Sempre mais do que tu.
E eis que chegados aqui
A dispensa exibe os excessos
Do eterno crescimento económico.
Ó Bill, imagina que os descendentes
Dos inventores das sanitas, amplamente utilizadas,
Ainda estivessem reclamantes, paten-teados,
Mas é óbvio que 1 dia o Sistema Operativo
Vai ser gratuito! Mas caramba,
Quem pode pagar que pague mais,
Pela tua originalidade.

Imagino eu à muito
Um sistema em que trabalhador admitido,
Salário igual aos fundadores.
A questão seria mais a nível macro,
Porque a mais valia gerada pela empresa
Seria empregue sob opinião do corpo gerente.
Imaginem a Microsoft, um poderoso Loby
De micro-milionários, tudo a um ritmo diferente
Tudo muito mais assegurado
A um consumo muito mais baixo
A um ritmo de entorpia, muito, mais baixo.

A passagem vai levar mais anos do que desejei.
Mas hoje vejo a solução, ou isso quero sentir,
Essa passagem não pode jamais implicar
Ir pelo que outros têm, fazendo questão disso,
O amealhar terá de ter regras
O esbanjar passará a ser discutido bem cedo nas escolas,
Um dia não faltarão iates e castelos, veículos e livros,
Bosques, locais, habitações, ilhas.
Tudo, ou muito quase, de toda a criatura viva.
A natureza paga em entorpia, ou seja,
Gasto energético, para cada ser vivo se alimentar,
Para cada vento bufado, cada Sol incendiado.

Quero que se saiba que destruir paraísos
Nunca, jamais, esteve nos planos,
De virtualmente tudo que efectivamente
Pense!