28.2.07

Vendo no fruto o saber que ele tem

Vendo no fruto o saber que ele tem
Permite-se o olhar
De olhar para ninguém.
Uma janela russa
Confia em cortinas
Para se preparar para o olhar.
E veio brilhante suave e ofegante
Embaciando e limpando
A auto cortina da própria estima.
Quedando-se até chegar
A noite propositadamente gelada.
Esperando como se me visse líquido.
Fiquei sem saber se eu
Era o vidro ou o gelo.